no último fim de semana eu fui convidada para um casamento em Cabinda. em Angola o casamento é composto por duas atapas: uma tradicional, chamada Alambamento, e a outra padrão, nas igrejas. eu fui para a tradicional.
antes da festa o homem deve entregar ao pai da noiva uma carta pedindo a mão dela em casamento. isto deve ser feito formalmente, em um encontro na casa do pai. se o pedido for aceito pode-se dar início aos preparativos do evento.
no dia do casamento a mulher se veste com um fato, uma roupa típica do país, e o homem se veste com uma camisa social, terno e gravata. antes de começar a noiva aparece debaixo de um pano, para testar se o marido a reconhece de verdade.
em seguida os dois seguem pelo tapete verde até o altar (um espaço separado para o casal).
o homem mais velho da parte da família da mãe e do pai são quem dirigem a cerimônia. após a entrada do casal tem início o momento das ofertas. entram várias mulheres carregando os presentes na cabeça, dançando e cantando uma música local.
para se casar em Angola os pais da noiva fazem pedidos ao futuro marido. geralmente pede-se 10 grades de refrigerante, 10 grades de cerveja, 5 litros de vinho, 5 litros de uma bebida forte, um jogo completo de roupa para a mãe e para o pai e 300 doláres. antes do casamento o homem deve preparar tudo isso, para tornar possível a união. no caso do casamento que eu fui, o marido tinha melhores condições e por isso o pedido dos pais da noiva foram mais recheados: 2 caixas de peixe, um saco de arroz, vários panos para a mãe, outros tantos para o pai, jogo completo de roupa para os pais, bebidas e 2.100 doláres.
depois da dança, as mulheres deixam tudo no chão e voltam para os seus lugares. item por item é apresentado aos convidados e os pais vão checando tudo a partir de uma lista.
quando esta parte acaba os líderes das famílias fazem um pequeno discurso e depois é servido o almoço. não há fila para se comer e é difícil alcançar a comida. o dj coloca o ritmo em alto som e as pessoas dançam a união do casal.
QUERO SABER MAIS SOBRE A CULTURA A FRICANA O SEU MODO DE VIVER O QUE MAIS ME INTERESSA E SABER O ALAMBAMENTO EM ANGOLA
Oi Bento,
Vc tem interesse em saber sobre o alambamento em Angola?
Vamos por partes. Cada Região, desse país, pratica de sua maneira. Se for em Cabinda, como o comentário dessa Assistente, será diferente em Malanje, ou Sumbe, ou no Huambo, na Huíla etc.
-Entre alguns cristãos, não se aceita mais essa prática (nem todos).
Quanto aos detalhes, vão de lugar em lugar como disse.
eu quero sabaer como é realizado o alambamento nas seguintes provincias, Uige, Malanje , Luanda, cabinda
Eu quero saber como è realizado o alambamento nestas provincias: Luanda, Malange, bengo
Em todos os povos, até nos europeus, que aparentemente carregam consigo a civilizaçao, há tradiçoes ainda hoje respeitadas, mas com algum toque de modernismo.
Agora, o meu amigo Aço, é mesmo aço, vai ver que nem vai dar de comer à mulher porque a ama e ela também o ama, assim ela pode morrer a fome em nome do amor.
Então, voce, meu caro AÇO, não paga uma furtuna pelo BMW, mas nem por isso o maltrata porque pagou por ele e so o tratava bem quando te oferecessem…… estica a mão rapaz….. Moçambique
Olá Bento,
escrevi nesse blog um pouco do meu olhar sobre Angola. estive por lá de março a agosto de 2009 fazendo trabalho social. caso tenha perguntas, basta colocar a interrogação. terei o maior prazer em responder aquilo que estiver ao meu alcance.
Abraços, Débora
eu e a minha namorada somos autralianos e gostamos muito da cultura angolana ja la estivemos por muito tempo em trabalho em divolgação do pensamento e tradições africanas
é assim mesmo Alonso. basta colocar os olhos em Angola pra se apaixonar pelo resto dos dias.
o alambamento e uma maneira de diferencia dos outros casamentos
Olá Antônio,
Podemos dizer que o Alambamento é um ritual próprio da cultura angolana, construindo assim o seu sentido dentro deste território.
Abraços, Débora Cecília
Ola,eu gostei muito das dicas que aqui encontrei,quero saber mais acerca do alambamento da cultura BANTU.
Olá David,
Infelizmente não posso lhe ajudar, pois tive a oportunidade de participar apenas deste alambamento, o qual foi realizado em Cabinda.
Abraços, Débora Cecília
oi gostaria de saber mas sobre os alambamentos do uige
obrigado pela informações sobre os casamentos em cabinda
sds de ivan jacinto Bernardo
Olá Debora, eu sou angolano e agradeço-te imenso o trabalho que tens feito, e vejo que há muita gente que se interessa pela cultura angola, mas gostaria de dizer-te que há diferentes culturas, com diferentes alambamentos, e este em que foste é mais um.
Podes dizer qual é a cultura deles ou se são de quê província?
Olá,
eu estava na província de Cabinda, no município de Cacongo. fui a apenas esta cerimônia e me encantei com a tradição dando passos vivos por lá. infelizmente não sei sobre o alambamento em outras culturas.
Abraços, Débora
quero saber algumas coisas sobre o alabamento para mim poder meter como introdução do meu trabalho
Wilson. o que você gostaria de saber? espero poder ajudá-lo!
Olá,
Pude dar um olhr no seu Blog e vi que tens um pouco sobre o casmento em cabinda e aconselho te de ir mais além ou seja o que viste por mim apesr de ser casamento tradicional je se encosta ao moderno.
Para mais detalhes conversaremos.
Puna
Puna, concordo em parte com o seu comentário. claro que não posso negar que mesmo os rituais mais tradicionais de Angola já passaram por várias transformações. isto se deve a própria natureza dos rituais, que com o passar dos tempos vão se transformando. o contato com o outro, a troca entre diferentes povos, possibilita isso. mas eu diria que ainda há muita tradição no alambamento, pois a essência do ritual ainda se mantêm.
waaaaaauuuu era isso que eu precisava
[…] Teto de Estrelas […]
Olá, eu gostaria de saber por quê você acha isso?
Por que eu acho que o pedido é mais importante que o casamento? Bem, fiquei com essa impressão porque se o alambamento não for aceito, não tem casamento e também porque me parece que pode haver a cerimônia de alambamento e depois nem haver a de casamento. Também soube que muitas vezes as pessoas moram juntas, mas enquanto não é realizado o alambamento o genro não é considerado genro, por exemplo. Em Moçambique há inclusive uma denominação diferente. Se o homem casa com a mulher sem lobolar (o alambamento aqui chama lobolo), ele tem um nome. Depois de lobolar tem outra denominação.
Há uma mensagem muito interessante sobre isso no ElefanteNews: http://eduacastro.wordpress.com/2010/10/09/em-mocambique-e-lobolo-em-angola-e-alambamento/
Sandra.
Eu sou angolano, epá acho essa sena do alambamento uma estupidez.
muitos direitos da mulher, passam logo para segundo plano porque ela está a ser comprada.
O marido passa a ter o direito de mandar na mulher porque pagou por ela. isso é um atraso. estamos no século 21.
Faz algum sentido eu pagar a mulher que amo e que ela também me ama. pagar a família? grades de cerveja?
mas eu estou a casar com a noiva ou com a família?
E os historiadores ainda acham esse evento uma graça.
eu acho que os historiadores deveriam ajudar a acabar com certas palhaçadas
Filipe, esta história tem dois lados. não é nada simples. se por um lado há quem olhe o Alambamento enquanto uma cultura, enquanto um ritual próprio de um povo, há também quem compartilhe do seu pensamento, percebendo uma ação negativa em relação a mulher. é fundamental que nós façamos esta análise a partir do contexto em que ela nasce e existe. não podemos trazer ideais de outras culturas e incluí-los em Angola. é realmente muito complexo e eu te diria que não tenho uma opinião muito definida sobre isso.
Ola, sou a Cristina vivo em Angola ( Kwanza Sul) alambabento não significa comprar a mulher ou casar com a familha, mais ssim é para agradecer as tias os tios os avos e o resto da familha, por terem ajudado a crairem ela, e não só por ex na na comunda da Pinda ou Denda la pedem boi tambem mais este boi ele fica no curral do pai da noiva em caso de morte, doença ou um outro problema esles vendem o boi ou mesmoa cria do mesmo para resolverem o problema.(se engravidares a moça em casa dos pais tems de dar uma vaca coberta).LAmbamento não é vender a filha.
tony balalaica, o alambamento e tradiçao cultural de angola. neste caso a mulher passa ser mais filha no outro lado. isto tambem acomtece com os homens. o sogro e mais um pai
O Alambamento é uma palhaçada mesmo, é mais uma forma de fortalecer o Maxismo na nossa sociedade, nem todas as tradições são exemplares, como por exemplo na Índia onde quando o marido morre a mulher deve ser queimada viva junto com o marido, é um outro tipo de parvoíce , tal como o alambamento.
Bem, aqui na nossa terra podemos preservar as outras inúmeras tradições q temos mas, o alambamento eu estou contra.
Allatriste, todo ritual traz em si uma razão própria para existir. é neste ponto que nós devemos focalizar. por quê o Alambamento ainda se faz tão presente em Angola? o quê as mulheres sentem? como a população o enxerga? por quais conceitos ele perpassa? estas e outras tantas perguntas devem ser realizadas, para que então nós possamos fazer algumas conclusões. sem esta análise prévia toda e qualquer observação será fruto da nossa imposição de um pensamento, de uma cultura, de um valor.
O MAS INPORTANTE E CASAR E SER FELIZ
Oi Débora,
chamo-me Clara, sou jornalista e trabalho como voluntária para o Global Voices. Gostaria de saber se me dá permissão para usar as fotos do casamento a que assistiu.
Aproveito para lhe dizer que usarei as suas palavras no texto que estou a escrever sobre o alambamento.
Tudo de bom,
Clara
Olá Clara, como vai?
Será uma grande prazer pra mim poder contribuir para o seu trabalho. Informação serve pra isso, pra caminhar…
Qualquer dúvide me comunique. Estou a disposição.
Abraços, Débora Cecília
[…] Cecília, autora do blogue Teto de Estrelas [pt] relata o que presenciou num casamento para que foi convidada em Cabinda, no norte do país: No […]
[…] suit and tie with brides wearing the traditional white dress. Débora Cecília, author of the blog Teto de Estrelas [Starry Ceiling, pt] reports that she attended a wedding that she was invited to in Cabinda, in the […]
Cara Debora,
No seguimento do comentário de Clara, escrevo enquanto editora do Global Voices (http://www.globalvoicesonline.org/), uma iniciativa online de mídia cidadã sem fins lucrativos que agrega, sumariza e amplifica a actividade da blogosfera global.
Acabamos de publicar o artigo de Clara sobre o alambamento em Angola, e a sua “reportagem-cidadã” foi destacada no texto e imagens.
* em português: http://pt.globalvoicesonline.org/2010/08/29/angola-o-alambamento-e-os-rituais-do-casamento/
e em inglês: http://globalvoicesonline.org/2010/08/29/angola-alambamento-and-marriage-practices/
Não queríamos deixar de a informar que todos os respectivos créditos bem como o link para a fonte original foram incluídos!
Cumprimentos,
Sara
—
Global Voices: http://globalvoicesonline.org/author/sara-moreira/
bjr svp je suis a la recherche du un jeu ne femme de angola merci vois la monumero de portable ok
[…] to budu odelo i kravata , a neveste nose tradicionalne bele haljine. Débora Cecília, autor bloga Teto de Estrelas [Zvezdani svod, portugalski], izveštava o prisustvu venčanju na koje je pozvana, u mestu Cabinda […]
eu quero utilizar as tuas fotos no meu trabalho de investigaçao
olá sou o Marcelo bambi gostei muito deste alambamento,com serteza foi lindíssimo e gostaria de utilizar estas fotos para o meu trabalho de invetigaçao.
Olá Marcelo, como vai? Será um prazer contribuir para o seu trabalho. Pode usar as imagens sim, desde que identifique a origem das mesmas, creditando-as com o meu nome (Débora Cecília). Abraços e bom trabalho! Débora
Esta pagina esta mal encrita desta forma não devogação possivel…
Olá Oliveira,
Não compreendi o seu comentário.
Abraços, Débora Cecília
gostaria que me enviassem essas fotografias porque vou fazer um trabalhos sobre trages em angola. e esse são de muito interesse porque correspndem a traje cerimonia.se me puderem ajudar agrdeço se tiverem videos tambem serão uteis.email apsangola@gmail.com
Olá Anônimo, como vai?
Você pode usar as fotos aqui divulgadas, basta copiá-las. Peço apenas que credite o meu nome (Débora Cecília).
Abraços, Débora Cecília
ola estou fazendo um trabalho sobre o alambamento. sera que ha um livro que fala sobre isso ajudem-me
Olá Arsenio,
Infelizmente eu desconheço qualquer livre que fale sobre o tema. Desculpe, mas não posso ajudá-lo.
Abraços, Débora Cecília
gostei deste artigo e espero que possam aprofundar o tema.
Olá Agostinho,
é bem verdade que eu nunca me despedi por completo de Angola, então, quem sabe um dia eu não possa olhar mais profundamente para este ritual e trazer novos detalhes do mundo de lá?
Abraços, Débora Cecília
Oi Débora
Oi Débora oi Clara!
Valeu, vcs, estão divulgando uma cultura, mas, uma investigação como tal, não deve somente pontualizar-se nos arquivos fotográficos e muito menos no que vemos no ato, no caso desse fato, o que vemos no dia da festa do ” alambamento”.
-Tem por de trás de tudo isso, uma vasta história. E se isso não acompanhar essa divulgação, se torna algo inócuo.- Como podemos ler as opiniões de ceros internautas, que acham um absurdo ou aberração. Então o que há por detrás disso? As fotos dão beleza aos trabalhos de monografias, teses de formação etc. Mas e o fundamental?
Estive esses dias em Angola, e fui convidado, a um Alambamento no Bairro Projeto Nova Vida. Os Compadres, como é comum se chamarem ‘em Angola, são de nível Académico alto. Eram Procuradores’, Juízes, Advogados, etc. Desde 2008 até esse último, já assisti três e um casamento. A matéria investigativa é muito rica. Sabia que cada objeto dado pelo Noivo tem uma simbolização?
-Devo estar voltando em Angola, e sempre que tiver oportunidade e for convidado, evidarei esforços para assistir. Obrigado e bom serviço.
Olá Dias Pedro,
Concordo plenamente com as observações pontuadas por você. Infelizmente eu só tive a oportunidade de ir a um Alambamento, fato que me limitou muito no que diz respeito ao aprofundamento deste ritual. Tentei ser o mais objetiva possível no relato, para dar espaço as diversas interpretações. Gostaria de contar com novas informações suas, que tal dividir o seu olhar nestas páginas?
Abraços, Débora Cecília
Ói Débora diga-me como foi o teu. Ou ainda não fez?
Olá Débora,
Que bonito blog!
Olha, eu estou a fazer um blog sobre Angola – em Dinamarques – e gostava de usar estas fotos para um artigo sobre o alambamento. Me permites? Obviamente vou colocar o teu nome junto aos fotos (é você que tirou as fotos, não é?).
Podes ver o meu blog aqui:
Cumprimentos,
Mille
Olá de novo… Ja “robei” as tuas fotos porque o meu blog faz parte de um projecto para um curso que tenho de apresentar hoje.
Mas ainda não é publico para procuras no internet. Se não ome permites usar as fitos vou tira-las logo!
Obrigada de antemão! 🙂
Mille
Olá Mille,
Claro que autorizo o uso das fotos, basta creditá-las com o meu nome (Débora Cecília). Bom trabalho, e aproveite para se deliciar por terras angolanas.
Abraços, Débora
é´muito bom quando os jovens queren saber a todo custo da nossa cultura força ali débora sou o nunes
Quero saber a importancia do alambamento, e o que ele é exactamente…
Obrigada Débora, facilita muito o meu trabalho de informar sobre Angola aos dinamarqueses de uma forma bonita!
Mille
adorei esse blog, deixa-me dizr tambm q o alambamento em Angola é + important q o matrimónio religioso!! pq ele está em 1º lugar.
gostaria de xaber qual é a nacionalidad da cecilia. Abraço e onde estivers q Deus t abençoe e visite-nos + vezes pq somos 1 povo hospitaleiro bj
Olá Débora?! sou Jesse Lobão, natural de Cabinda. aprecie com muito gosto seu artigo e interesse pela nossa cultura. entrementes, deixa-me apenas frisar que o alambamento nesta parcela do país varia de região em região com pequenas diferenças. Para se constituir uma família, este é o acto mais valorativo entre os familiares e sendo de maior relevância do que o casamento civil e não observância do mesmo, pressupõe uma violação e falta de respeito pelos pais da jovem e desconsideração pelos usos e costumes. o dote é bíblico (alambamento) pese embora varie de regiões. em algumas famílias, os filhos gerados nesta relação livre sem observância deste pressuposto tradicional, corre risco de vida.
Por via de regra, as pessoas casam-se e não realizam o casamento civil e o homem pode contrair várias relações com as mesmas formalidades.
após a apresentação do noivo, segue o alambamento. na apresentação do noivo, os dotes oferere a família da noiva, é da iniciativa do mesmo. é necessário a carta de pedido e valores monetários que acompanhe a carta. infelizmente tem havido muito oportunismo na lista que se faz quando se percebe que o noivo tem algum poder financeiro.
por hoje é tudo. aguardo comunicação.
Eu creio que o q precisamos saber na realidade. Com q principio começou esta história. Pois parece q a insastifação quanto ao alambamento só reina nesta geração, e não temos tatos relatos dos nossos mais velhos d q antes também consideravam o alambamento como uma compra, porq se assim fosse nossas avós e nossos avôs nos diriam qual era o sentimento de passar por um alambamento. Vejamos que hoje eles falam com orgulho de q passaram por este ritual.
Hoje realmente tem havido muito oportunismo, porém ontém não foi assim, pois q não podemos nos esquecer q a anos atrás isso era um orgulho para a famila da mulher e expresava dignidade da parte familiar do homem.
Apesar de ser um assunto que parece ser ultrapassado pela nova geracao, penso que algo de valor mistico esta detras do alambamento. Nunca foi pensado no sentido de venda ou compra da mulher. Antes pelo contrario, a ideia fundamental foi sempre de alianca entre as duas familias [da noiva e do noivo]. E sinal de aceitacao e de convivio. Se analizarmos muito bem, podemos chegar a observar que o gasto feito pelo homem pode igualar ao que a parte da mulher faz ao receber a familia do noivo. Isto e em caso de considerar o alambamento como simbolo de alianca.
quero sabe como que se organiza um pedido de cadeira
Ola Debora,
Sou Leonaldo Gaspar, sou angolano e vivo em Luanda. Gostei muito do que vi aqui neste blog, alguns podem não acreditar mas cheguei até aqui porq queria entendei mais sobre este ritual porq estou preste a realizar um igual. Acreditem q a principio tambem achava que o alambamento fosse uma estupidez mas desde entendi a essencia do acto, tenho a certeza absoluta que para além da dignidade que o homem e a sua familia retiram deste acto, a mulher e sua familia ganham respeito por parte da nossa sociedade angolana.
ola pessoal eu queria saber o que é o alambamento ou casamento tradicional num contesto geral?
Eu preciso saber como é feito casamento tradicional na provincia do Cuanza-Norte sera que tem os meus rituais como o de Cabinda
ISABEL PAULINA,ola gostei muito dos seus comentarios,mais gostaria de saber sobre a cultura da provincia do zaire.abraços,paula.
sobre o casamento tradicional, e uma coisa em q o homem e a mulher devem se combinar
O MATRIMÓNIO
Os Lundas celebram o matrimónio por premissa familiar. A conjugação matrimonial tradicional, a celebração do conceito da família através da união de seus filhos; ou a conjugação de duas famílias ou tribos, proporciona o bem estar dos povos nas aldeias ou em Regiões, porque nas Regiões dos Lundas quando se contrai matrimónio com a rapariga deste ou daquela aldeia, a partir daquela data as duas partes se familiarizam, assim os seus assuntos são passam a ser tratados em conjunto.
A tradição confere, as raparigas são ensinadas desde crianças a serem boas mulheres, ensinando-as também como lidar com as suas tradições e costumes e entre outras coisas, instruídas pelas senhoras idosas.
Para este povo, como todos podem compreender, o matrimónio é um rito de grande importância, pois por meio deste, se concretizam novas alianças e se estabelece novos laços de parentesco e de sociabilidade de vizinhança e de interesse comuns.
Inicialmente o Jovem lunda em idade de arranjar cônjuge, a tradição deste povo exige a ele possuir a sua residência para morar construída com seu próprio esforço, sua lavra de mandioca, saber armar laços, armadilhas, pescar, caçar, habilitar-se em apicultor, praticar artesanato, etc. a casa e a lavra, são exigidas que se possua para quando o rapaz constituir a sua família, não venha ter problemas em morar e em alimentação, a lavra é emprego para a sua futura mulher, evitando desse modo depender dos seus progenitores. Caso o rapaz não tiver nada que o apresenta como está em altura de ter mulher, não é permitido contrair matrimónio.
Depois destes requisitos, o jovem está em altura de arranjar cônjuge.
Depois de o rapaz reunir as condições exigidas pela sua tradição, em parte, os pais e parentes do rapaz reúnem-se para indicar a futura esposa do seu filho.
Após o encontro dessa família, encarrega-se aos tios do rapaz para manter contactos com os moradores próximos da aldeia da rapariga preferida, procurando-os o estar daquela família dentro e fora de aldeia, muito especial o comportamento da mesma.
Com este método, facilita aos lundas saber o comportamento da rapariga e dos seus pais.
Depois das informações com relação aquela família, se forem excelentes, então os pais do rapaz dirigem-se aos familiares da futura nora, esclarecendo-os a sua intenção.
As Avós da rapariga são as pessoas indicadas pela tradição a respondem ao mujimbu da família do rapaz, pois cabe a estas velhas darem a resposta porque são elas que a controlam em todos os seus afazeres e segredos. Depois de aceitação da família da rapariga, os pais do rapaz procedem com, a entrega de dote de asseguramento do futura conjugação dosa seus pequenos aos pais da rapariga, procedesse com esta cultura porque o matrimónio tradicional é acompanhado de alambamento (chikumba) que é a formalidade ritual que confere valor jurídico à união dos dois.
Durante este encontro tem havido volúveis interrogações a respeito das duas ventres, se pela coincidência durante as interrogações forem notadas que a família do rapaz faz parte também da família da rapariga e que o rapaz for irmão ou tio desta, não é aceite.
Dia seguinte isto depois do encontro das duas famílias, os pais do rapaz convidam o seu filho para o esclarecimento do que se tratou com a família da sua futura esposa. O Rapaz é informado o nome da sua futura esposa e dos seus pais e a partir daquele instante, o rapaz toma o conhecimento do seu futuro matrimónio e proibindo-o fazer relações sexuais com a mesma antes da sua conjugação.
A mulher é uma individualidade necessária para qualquer situação, pois o lar sem mulher é uma chana sem arvores que possam produzir sombra para os que lá viajam. Os Lundas nas suas aldeias quando recebem visita, o pirão que este primeiro come, é feita pela mulher do rapaz recém casado, depois seguem os demais, isto para notar a verdadeira intenção que levou o rapaz a contrair matrimónio.
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A partir daquele dia, o rapaz e seus irmãos deixam de saudar em aperto de mãos com os pais da rapariga , nem cruzarem-se próximos, ficando apenas saudarem-se em nkoshi puu-puu, puu-puu e todos de joelhos. Pois para os lundas o aperto de mãos entre sogros e genros não é consentido e constitui irregularidade diante da tradição Lunda.
A Fama deste matrimónio ocorria em todas as aldeias, evitando deste modo o makoji entre jovens e cada família chama atenção aos seus rapazes acautelarem-se, não conquistar a mulher já pretendida.
Durante o tempo que se espera para a sua conjugação, o rapaz é instruído em todos os aspectos da cultura lunda e como coabitar.
Esta é uma das formas que os lundas procuram esposas para os seus filhos.
Existe também outra forma de se arranjar cônjuge para os seus filhos, os lundas fazem e fazia assim: “ Os Pais do rapaz em idade suficiente para ter mulher, indigitam na sua aldeia ou em aldeias vizinhas uma mulher que está grávida dizendo a esta familia:
“ a criança que nascerá nesta mulher, se for menina unirá por matrimónio com o nosso filho e se for menino, será seu amigo.”
O Tempo que a mulher faz com a grávida até nascer, os pais do rapaz unem-se do necessário para o abastecimento à mulher. Quando esta nascer, se por acaso gerar menina, é de imediato os pais do rapaz são comunicados pela família da rapariga, explanados da seguinte:“A vossa nora que aguardávamos
já nos surgiu.” E a partir daquele dia os pais do rapaz e seus parentes, vão continuando a abastecer alimentos e vestuário para a recém nascida (futura esposa de seu filho) até o seu crescimento que culminará com a sua conjugação matrimonial, que surgirá depois da circuncisão da mesma.
Quando a rapariga é conduzida para casa de seu esposo, depois da sua circuncisão, ela é levada untada de óleo rícino e caulino vermelho, permanece com este produto e só vai se lavar depois do acto sexual, este acto segue depois da rapariga sair da mukaanda, conforme se explicou ao capitulo “Circuncisão Feminino”.
O óleo untado nela, endurece e faz secar o órgão vaginal duma forma que com pouca potência sexual é incapaz penetra-la. Antes da primeira noite de encontro sexual, a inkoñu secretamente coloca uma bacia de água em baixo da cama do casal e à rapariga é instruída pela sua inkoñu no seguinte: “ Durante esta noite se praticares relações sexuais com o seu esposo, depois do acto, levanta-te da cama e entornes debaixo da vossa cama a água que está na bacia e se não o fizerem, não a entornes!”
Dia seguinte de manhã cedo a inkoñu desloca para a residência dos recém casados para saudação e inteirar-se do recomendado. Isto é para a inkoñu descobrir se o rapaz está em condições de ficar com a mulher e se possui potência sexual para geração de seus filhos ou trazia consigo duas bacias de água, uma de água morna e outra de fria, a rapariga já instruída como proceder e quando a sua inkoñu proxima à porta dos noivados, a rapariga de imediato recebe uma das bacias que traz, se receber a de água morna, quer dizer que durante a noite o casal fez relações sexuais e se receber a de água fria, entende-se que durante a noite o casal não praticou relações sexuais e deixa a inkoñu que o homem a sua potencia sexual não estimulou os deveres da mulher e logo comunica-se aos avôs do rapaz para o devido tratamento.
Nas primeiras semanas de conjugação dos rapazes, a alimentação destes provem da inkoñu, a comida é pirão com feijão, só depois de o rapaz envolver-se normalmente com a sua mulher é assim que lhe cediam pirão com carne de galinha, a carne de galinha que se serve para o casal comer ou o rapaz, não se mastigava os seus ossos, os mesmo são guardados pela a inkoñu!
Esta tradição é para evitar que durante a primeira gravidez da rapariga não aconteça aborto, pois partindo os ossos com os dentes, está rebentando o feudo que culmina com a criação do futuro bebé que virá da ventre da sua esposa.
As Senhoras idosas que consultamos sobre esta prova. Nos revelaram mais uma outra forma de se notar a potência do homem; “ que a instrutora brincava com o rapaz recém casado, segurando-o no pénis para lhe produzir cessação e notar-lhe se tesa. Mas conforme sabeis, os lundas são povos com uma tradição potente, antes dos seus filhos unirem-se matrimonialmente, todo o cuidado era indispensável, o rapaz preparado.
Quando a rapariga ficar grávida era proibida levar objectos pesados, não correr, não lutar com o seu esposo, não zangar-se com ninguém, não dormir de barriga para baixo, não comer peixe bagre e outro semelhante, não comer carne de esquilos e outros animais semelhantes. Quando esta sentia dores de barriga ou se
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durante uns dias o futuro bebé não se mexia dentro, era preocupante, as avós do rapaz preparavam as raízes de arbusto chihuna, lava-as bem e metiam no fogo para ferver, depois servia liquido bebível da rapariga grávida.
Depois de nascer, a criança é mantida dentro da cozinha sob controlo das avós do rapaz e só recebe visitas depois de ser apresentada aos parentes e dado o nome. O Nome para essa criança é dado pelos seus pais, ou muitas vezes os seus parentes idosos têm grande influência sobre esse rito. Alguns nomes pode ter um significado simbólico familiar tal como: Avô Chidata ou Avó Nyayihemba voltou. Ou mesmo mãe Nyakuwina ou pai Kanoñesha, por exemplo. Os Nomes significados supostamente impedem os antepassados de levar a criança nascida para o mundo dos mortos
Geralmente para os lundas, o parente mais velho realiza o acto de dar nome à criança; naturalmente
os lundas protegem os seus filhos assim e crescem sem complicações.
E se durante o acto de parto, houver complicações em pôr o bebé ao mundo, era um sinal estranho para as mulheres idosas presentes e lhes deixa entender que a rapariga prostituía com outros homens e a ela se exige confissão sobre a origem da complicação, e se a origem da complicação foi por uma mistura de esperma, a rapariga vai citando nome por nome dos homens que com ela adulterava, até que a criança nasce! O nome que citar e logo a criança nasce, então fica as avós sabendo que este é o pais do bebé.
E se ela manter a vergonha e não dizer algo, o bebé não nasce ou mesmo pode lhe tirar a vida. As senhoras presentes ao acto mantinham sempre o sigilo de todo o acontecimento. Certas vezes os bebés que nascem depois de complicações, entram em coma e para sarar essa maldade, o progenitor sobe em cima da cozinha ou no tecto da casa onde está ocorrer o parto e gritando: “ hinyee-ee” as senhoras dentro da cozinha ou casa onde estão, respondem “kapwijijiee-ee” sucessivamente vai gritando até a criança em coma recuperar!
A criança que nasceu por meio de citações de nomes e considerada não filho de aldeia e não do marido da rapariga, esta não encontra o total carinho das suas vós, porque as avós dão conta dos seus netos e não, pois durante a confissão da rapariga perante as avós do rapaz, elas vão se inteiradas dos verdadeiros pais dos filhos que nascem na mulher de seu neto.
Durante o crescimento dessa, proíbe-se a sua mãe não deixá-la chorar as noites; quando a criança por exemplo chorar as noites, a sua mãe em gesto de a fazer calar, solta a sua voz e cantando, evitando desse modo que o som produzido por chorar de bebé fosse copiado pelos demónios.
Caso que a rapariga durante o primeiro trimestre seguido da sua conjugação matrimonial não concebe e haver dificuldades em geral filhos ou se o casal deixa sempre falecer filhos, para a família de duas partes é preocupante e evitar esses espíritos, vão a uma advinha para descobri as causas, depois indica-se o chimbanda que fará o tratamento à rapariga.
Para este tipo de cura, o chimbanda prepara o medicamento que irá utilizar para cura da paciente em sua responsabilidade, para efeito os parentes do casal, preparam umas cabaças de bebidas de milho ou de massango, depois o kimbanda é dado a conhecer dos preparativos. O kimbanda achado concluídos os bens necessários para o inicio de cura, antes do despontar do sol os familiares de ambas as partes coadjuvam chimbanda e deslocam para mata afim de prepararem o medicamento fresco para uso.
Nesta mata toda intenção do chimbanda coexiste em localizar a árvore mukula, prefere-se desta árvore porque verte liquido vermelho semelhante o sangue humano, este liquido simboliza o sangue do homem e é considerada de excelente árvore para as curas desses tipos de enfermos. Além desta árvore, existem outras semelhantes para o tratamento, tais como: Musoli, kata-wubwañu, muhotu-hotu, mukombu-kombu, mututa-mbululu, muntuñulu, katochi e mais; algumas destas árvores localizam-se nas proximidades dos rios das águas doces, mais concretamente nas terras dos lunda, região de Alto-Zambeze.
O Medicamento é transportado da mata para aldeia na peneira pelo chimbanda. Antes de o chimbanda dar inicio ao acto de cura, peça aos seus deuses implorando-os o poder e bênção sobre os medicamentos preparados para quando dar inicio de tratamentos os mesmo produzirem efeitos. Em seguida os homens das duas famílias erguem uma casita (palhota) onde a paciente passará a viver durante o seu tempo de obediência aos rituais tradicionais Lunda, A Palhota é erguida na fachada da porta da casa da mesma. Depois o chimbanda coloca o medicamento preparado na palhota erguida, enquanto as senhoras presentes vão entoando canções e girando em circo para dar cobertura e honra aos costumes desse tratamento.
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Ao despontar do sol, o chimbanda e outras pessoas entram na palhota para aprontar o medicamento posto para posterior principiar com a cura da rapariga, enquanto vão cortando as raízes e folhas para as por na panela de barro, as canções entoadas pela feminilidade continuam. A Panela onde é posto o medicamento e dois, mazawu já preparados, ficam ao lado da fogueirinha feita dentro da palhota.
Ao lado desses mazawu o chimbanda sêmea uns bagos de feijão e antes deste feijão germinar, a internada é proibida ir aos rios em busca de água e tomar banho, não comer peixe mukuña, nsoloka, todo tipo de peixe da família bagre, não comer wusi, quiabo, rama, correr e nem pode circular no recinto de aldeia. Toda a mulher que durante a noite ou de dia fez relações sexuais com homem, naquele dia não podia entrar na Palhota onde está internada a paciente.
Cumprindo estas proibições a perseverante alcança rápida o desejado e sem complicações durante o parto. Ela é dispensada ir aos rios e libertada de algumas proibições, quando os bagos de feijão semeados ao lado de mazawu germinarem.
A perseverante se está fora da sua palhota, ao entrar nela, esta de marcha atrás entra ou entra virada de face para fora. A internada neste tipo de rito, vive na sua palhota com o seu esposo, sabem porque?
A tradição e a cura deste tipo de enfermo, exige que a internada vive na sua palhota com o seu esposo para poder se engravidar, porque ela para estar sarada e receber alta do kimbanda, tem que gerar bebé.
Quando ela conceber, o seu esposo deixa de viver na casita e a família do esposo indica uma servente que com ela passa a viver como sua segurança até ao dia de parto.
Durante os meses de gravidez ela é proibida correr, isto é para proteger o futuro bebé e quando nascer, não pode sair para fora da palhota com o bebé, não saudar ou cumprimentar ninguém em aperto de mãos, não falar em voz alta, não tomar refeições com qualquer pessoa, etc. conforme se referiu quando o kimbanda preparava mazawu para medicamento
A Criança nascida nestas condições, o seu cuidado difere-se com as demais, ela é cuidada na palhota ninguém nela toca e para esses bebés não se dá qualquer nome, têm os seus próprios nomes dos quais sito aqui alguns e sublinho: Kalumbu, kamweñu, Kamocha, Chipangu, Nyamalapa, Kanfunti, Kabwañu, Nyamadilu etc. são nomes históricos e de protecção. Quando a criança nascida apta andar, é assim que o chimbanda resolve realizar a cerimónia da retirada da paciente do internato.
Antes de estipulação do chimbanda do dia da retirada da paciente no internato, os familiares de ambas as partes são convidadas pelo curandeiro afim de serem informados o dia da retirada da sua querida no internato, feito o esclarecimento, os pais e parentes do casal preparam alimentos e bebidas de milho, de massango e outras bebidas para a cerimónia.
Para o arranque desta cerimónia, os rapazes de aldeia preparam a lenha para fazerem fogueiras onde durante a noite passam aquecerem-se e dançando ao som ritual da batucada Lunda. No momento em que vão preparando para o inicio da cerimónia, o esposo da paciente volta para a palhota (casita) onde vai aguardar junto a sua esposa e o bebé até a hora da retirada para o centro da cerimónia, a sua esposa ou a paciente, antes de sair para o recinto de cerimonia, é bajulada com argila branca simbolizando a LIBERDADE e PAZ
Quando estes sai da palhota para o centro da cerimonia, a criança é acolhida de imediato pelos seus presentes para a exibição. Durante este acto, os presentes lançam gritos de maneiras que todos tomam o conhecimento e implorando verdadeira cura alcançada pela paciente.
Durante a noite de alegria as gargantas dos presentes humedece com as bebidas lundas e dançando ao som das canções de Mwantayavwa.
Dia seguinte de manhã cedo, os familiares da esposa preparam um lugar onde estendem esteiras para ela repousar depois o chimbanda leva-a para o lugar de preparação, ela é cortada o cabelo e soterrar os invólucros e é trajada de nova roupa e conduzida para o recinto da cerimónia e repousa junto o seu esposo no lugar preparado pelos seus familiares, enquanto o kimbanda vai exibindo a criança aos presentes, para que estes confirmarem a verdadeira cura e observarem o bom estado de saúde da criança.
Nyachipañu;
Nyachipañu é o nome que se dá à recém curada, ela torna-se conhecida pelo esse novo nome.
E assim a cerimónia é terminada
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Dia seguinte o chimbanda é convidado pelos pais do casal e é pago. Dando-lhe galinhas, cestos de bómbó, cabaças de bebidas e dinheiro, este por sua vez, segundo a tradição lunda, reparte o pagamento com a criança (seu amigo ).
Este é o método de os lundas tratarem os seus parentes que têm dificuldades de gerar de filhos.
Hoje este acto reduziu devido o desenvolvimento da filosofia Europeia, pois actualmente as senhoras se dedicam em tratamento cientifico para alcançarem a geração.
E a partir desta data o chimbanda e seus familiares tornam parentes da família do casal.
Para os Lunda quando um individuo é casado e só gera meninos, os familiares da esposa lastimam, pois o futuro dos meninos é para os outros.
A que gera meninas, este é elogiado pelos familiares da esposa porque o futuro é deles e este casal é mais estimulada em galinhas do que o que gera rapazes.
Para a mulher que só gera rapazes, os lundas para evitar este tipo de nascença, atam na anca da esposa o cinto que o seu esposo utiliza nas suas calças ou calções, assim feita, o casal recebe transformações em gerar seus filhos, passando a gerar meninas.
– Desentendimento no lar
De acordo o respeito Lunda, durante as brigas entre o casal, a esposa não responde aos bafos de seu esposo, mas sim a avó do esposo é a pessoa que aos bafos do marido responde, defendendo a rapariga casada, pois esta é filha alheia e merece o carinho e amor da parte que a casou.
Stou a 10 anos a viver na Europa, agora sim
Sei o valor de uma Cultura vala pena manget achei bonito vamos conservar e lindo de mas.
NILTON ESTEVAO BENJAMIN SIPITALI
ESTIVE A UM ANO NO BRASIL DECISIDE VOLTAR EN ANGOLA PORQUE MI SENTIA ARASCA PORQUE ACULTURA DE LA NAO E TIPICA DE ANGOLA PORQUE SENTI QUE LA NAO ERA OMEU LUGAR
muito satisfeito estou eu
Gostaria que falacem mais da província de Malange ( alambamento e circuncisão)
Eu quero saber como é feito o alambamento Namibense
gostaria de saber os traços culturais do povo do uige e os seus complexos culturais
meu amigo o povo do uige tem como caracteristicas ou trassos gostam de saber ,acreditam no feitiço,sao negociantes etc.
o alambamento é a preparaçao para um casamento: Quando o jovem casal de namorados decide casar, é necessário ter o aval da família da noiva e isso só é possível se, durante o pedido, toda a gente estiver de acordo em que o casamento se concretize. O jovem casal marca o dia do pedido. Esse dia é marcado pelos tios da noiva, pois é necessário reunir toda a família e é entregue uma lista contendo o que o noivo tem de conseguir reunir até ao dia do pedido.
Goatei de saber como e o alambamento em Angola..!!
Gostei de saber como e o alambamento em Angola..!!
Quero saber + sobre o casamento tradicional em Angola. O que é realmente o casamento tradicional?
Anacleto José Loquele
Alembamento faz parte da cultura de um determinado povo. No bantu angolano tem um acento tónico, porque existe nesses povos uma determinada cultura e tradição.
É muito preservar-mos a nossa cultura,e pesso aos demais q publiquem o seus casamentos
Olá
Sou portuguesa procuro emprego em Angola será que alguns de voçes poderiam-me ajudar.
Atenciosamente
Lasalete Lima
Eu quero saber mais sobre o alambamento do Uíge
sejam muito feliz todos e todas
Gostei do casamento tradiciobal
será que muitas das vezes o casamento tradicional d mesmo fx
olá malta quero saber da vossa parte o que é o alambamento tradicional
olà malta jovem quero saber da vossa parte se o que é o casamento tradicional?
Actualmente angola vive grandes momentos de desçabores e sem saber o porque virou assim o tratamento tradicional. E isso não tem justificação
O ALAMBAMENTO E UM CASAMENTO TRADICIONAL E É MUITO IMPORTANTE, PORQUE E UMA FORMA DE AGADECER O ESFORÇO DA FAMILIA DA NOIVA DESDE O SEU NASCIMEMTO ATE O MOMENTO EM QUE DECIDE FORMAR A SUA FAMILIA. O ALAMBAMENTO E UM
AGRADECIMENTO.
kamba lei
o lambamento tradicional e um ritual veito de varios momento para que tu possa viver com uma monher deves seguires todos estes objectivo
Gostei do vosso trabalho continuem assim.
a lambamento é um acto de conhecimento familiar Beumiro soares
e o mas comum istrumento de amizade entre as familias
o alanbamento representa os casamentos negro-africano
Que noção pode ser erradamente associada ao alambamento?
E CASAL DEVEM SE BEJAR SE NA PRESENCA DOS COVIDADOS,FAMILIA PARA CONFIRMAR QUE SAO MESMO CASAL
O casamento tradicional de Angola.
espera ai se os pais da noiva forem pedir a mão do homem em casamento quer dizer que não há resposta e existe uma devolução do pedido logo existe uma negação do pedido de noivado certo?
Meu bons Amigos não devemos nos esquecer que o alambamento e a primeira itapa ne recunhecimento no seu todo da familia, quem faz o alambamento também pode casar no civil ou na Igreja, porque casamento tradicional e para cumprir com o ritual tradicional.
Cada provincia tem um retual Tradicional nas Lundas tem o retual de levar A mulher na casa do marido com todos bens a cantando ate a cada do marido.
não devemos nos esquecer que cada povo preserva a sua cultura, apesar de algumas modernização mais não se esquece na totalidade.
O casamento tradicional de Angola é o melhor do mundo, gente
Eu achei tudo muito bonito,a cerimonia tradicional é linda,mas 2.100usd é muito dinheiro,exageraram no valor,venderam a filha.
assim como nos os angolanos estamos divididos por regiões as culturas também são diferenciadas pelo facto de cada povo ter os seus costumes e habitos
se estamos a pensar em guardar as nossas culturas devemos ensinar os nossos filhos sobre o q nos pertence como verdadeiros angolanos ª alambamento o melhor ritual que existeª
Mas hoje em dia ja nao e assim.
Ola, eu quero saber como e realizado o alambamento no kwanza sul
o alambamento no kwanza sul é o mais simples, de todas as províncias de angola as pessoas dessa região tem uma cultura diferente das outras províncias em relação o alambamento, vou te dar umas dicas de como é: vais para família da jovem 3 meses antes conversas com os pais apenas , que queres fazer o alambamento da vossa filha nesse caso eles. a partir dai eles te dão uns dias para fazer a carta . depois chama-te de novo para receberes a carta , mais se ñ concordares com tudo que estiver ai tens uns dias para reclamar e chegarem a um acordo em relação a carta, voltando a assunto depois quando chegar a data da cerimonia, junta as coisa todas que pedirem e levas para a família , ai eles preparam uma festa para comemorar o alambamento da filha. obs: mais os calores da carta nuca são superior a 500 usd, é uma alegria para a família da jovem, depois de tudo as tias da noiva vão a nova casa da noiva para puderem darem algumas regras de ética como a noiva tem que se comportar com o marido e esta tudo feito espero ter ajudado a tirar a tuas duvidas
ola pessoal. sou angolano . no que referi ao alambamento , eu acho isso uma estupides , pra q exijir mt d outra parte quando vc sabe que esta msm n xta em condicoes, se repararmos a cartas que mts homens recebem que e um absurdo , e mais dinheiro do que sentimento. algumas ate marido morre tens que ficar com o irmao. patetice isso…
olha meu querido! em qualquer parte do mundo a tradições. crenças e cultura ta, em Portugal na era colonial os pais casavam as filha com homem muito mais velhos do que elas por questão de dinheiro, porque as filhas eram vista como um empreendimento ou um fundo lucrativo , nos país árabes, ainda assim o fazem em angola a nossa tradição é essa, nos mulheres somos praticamente falando vendidas aos nossos futuro marido. que eu tbm acho erra certo, nisso tbm estou contg , mais é uma coisa que nunca vai acabar é uma tradição e é de salientar que há família que exageram no dinheiro da carta sim.
o que fazer isso é Angola
POR FAVOR, ABRID LOS OJOS… TODAVÍA NO OS HABÉIS DADO CUENTA DE QUE ESTO ES MACHISMO? POR QUE TIENES QUE PAGAR PARA CASARTE CON UNA PERSONA? NO ME DIGÁIS QUE SI ES POR EL VALOR DE LA MUJER, QUE SI ESTO Y QUE SI LO OTRO… ESA ES UNA FORMA DE TAPAR LA VERDAD… LA VERDAD ES QUE NOS ESTÁN VENDIENDO CHICAS. CUANDO QUEREMOS COMPRAR ALGO TENEMOS QUE PAGAR PARA QUE NOS LO DEN, NO SOMOS OBJETOS NI ANIMALES PARA QUE NOS VENDAN.
ESTOY HARTA DE TANTA TONTERÍA Y DE TANTO ENGAÑO!!!!
ok
Olá pessoal…! Eu tenho algumas dúvidas em relação ao casamento tradicional da Huíla! Alguém pode me ajudar 😦
love
alô pessoal porquê e q obriga-se casar mesmo os noivos não tendo casa?
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esto muito grato
Paulino Miguel
Olá Débora, gostei das tuas dicas sobre o casamento tradicional em Angola, para acrescentar, antes deste ato, faz-se a apresentação o q sigfca bater as portas, é o 1º encontro entre os tios da futura esposa com os do esposo. Neste encontro abordam-se questões inerentes as duas famílias, a situação em q se encontra a menina e as obrigações q devem ser cumpridas pelos familiares do jovem tais com : levar uma lista de produtos q devem trazer para q se faça o pedido de noivado e a respetiva carta de noivado acompanhado com algum valor em dinheiro… Espero ter ajudado.
Olá so a Maria quero saber sobre a cultura de kwanza Norte e o seu modo de vida
xta muito caro isto
Olá sou John gostei imenso de saber isto tudo sobre o alambamento. Mais quero saber o porquê que alambamento é mais importante que o casamento civil ou religioso, alguém pode me ajudar
Que bom normalmente a cultura Angolana e sempre assim. . Em 14/10/2014 20:28, “teto de estrelas” escreveu: > > Falcão Valente commented: “Olá sou John gostei imenso de saber isto tudo sobre o alambamento. Mais quero saber o porquê que alambamento é mais importante que o casamento civil ou religioso, alguém pode me ajudar” >
SERÁ QUE A UNIÃO DE UM CASAL DE DIFERENTES PROVÍNCIAS PODEM CONTRAIR MATRIMÓNIO SEM QUALQUER PROBLEMA?
POR EXEMPLO ELES SE CONHECEM EM LUANDA O HOMEM É DE MALANJE E A MULHER DA LUNDA O QUE ACONTECE?
Olá, eu estou em confuso, não sei muito bém qual é a cultura do Huambo minha terra natal. com todo respeito posso saber, qual seria?
Eu quero saber como é feito o alambamento nas Lindas (Sul-Norte
Pois é.
O que se passa é o seguinte. Se isso do alambamento fosse realmente bíblico não haveria descórdias abismais porque, sejamos realists, a palavra de Deus é exata, até demais, para tantas descórdias.
Também sejamos realistas que o vendedor dá-te o que quiseres apenas se lhe deres o dinheiro correspondente ou mais (e dinheiro pode ser também coisas materiais de valor para negociares com o vendedor trocar pelo que quiseres)… e é exatamente isso que acontece no alambamento/pedido.
E mais, tudo o que o suposto noivo dá não é presente, porque se assim fosse, ele não seria obrigado à certas práticas, como pagamento de multas e acasalar… etc.
Outra coisa, que com todo respeito digo-vos que é uma grandessissíma estupidez… os pais dos noivos perdem voz?! Porquê? Num momento tão importante dos filhos são os tios, que se calhar nunca viveram com nenhum dos noivos, que têm palavra? Em que parte da Bíblia está que os pais perdem palavra para se pronunciarem em momentos Importantes dos seus filhos?
E ainda mais, que sentido faz entregar a carta ao tio ou pai se o que está lá escrito são textos essencialmente de amor e para dizer que o noivo vai cuidar dela? Sentido faria se a carta fosse entregue à ela porque é com ela que ele tem a relação. Ao entregar a carta à outra pessoa é fazer juramentos (e jurar é biblicamente errado, caso não sabiam).
E porque quê que o dinheiro é devido entre os tios e afins? E se o noivo não dêr dinheiro, será encarado como um futuro bom genro? Não parece. Há sim interesse de dinheiro e esse interesse é vender a menina.
E digo-vos mais, hoje em Angola as famílias que se dizem ”tradicionais” dão mais valor aos bebés do sexo feminino porque já têm em mente que elas irão render na altura do tal pedido/alambamento. É por isso que se vê muitos rapazes quase que andando sozinhos mais as meninas ficam em casa protegidas e têm “liberdade” apenas quando o suposto marido aparecer.
Expliquem-me, qual é a base do pedido? Porquê que apreceu? Em que que se originou? Não me venham com a estória de que faz-se isso hoje porque os antepassados também faziam. Se dizem que isso é bíblico, até mesmo a Palavra de Deus, que é super mais extensa, tem base e tudo o que está na Palavra de Deus também tem base e tem os porquê’s.
E sinceramente, colocar o alambamento/pedido com uma importância acima da do casamento? Isso é querer colocar-se acima de Deus porque foi Ele que instituiu o casamento… o alambamento/pedido foi idealizado pelo Homem e, Homem não está acima de Deus.
Uma coisa concordo plenamente: ambas famílias devem conhecer-se. Mas discordo que para uma conversa de apresentação tenha que haver dinheiro e todas essas regras, e também discordo que tenha que se chamar toda a família, até as mais distantes, como se de um julgamento se tratasse. Para um primeiro contacto não se precisa tudo isso.
Tenho muitas mais questões mas hoje ficámos por aqui.
Estou disposto à comentários construtívos.
Muito obrigado.
Cumprimentos.
Não entendi porque que os itens variam de região para região
Podes me responder aos?
É Bem Verdadae Que, O Alambamento É A Base Do Casamento. Mas Também Não Hà Razão De Fazer O Pedido De Tantas Coisa, Porque O Casamento Não É Negócio. O Casamento Surgiu Pela Primeira Vez No Jardin Do Eden. E O Todo Poderozo Pai Deus Disia: Portanto Deixará, O Varão O Seu Pai E Sua Mãe E Apegar-se-à À Sua Mulher. Gn 2:24, Se Nós Deixarmos As Tradições Do Mundo, E Seguirmos A Ordên De Deus Faremos Os Melhores Casamentos.
Gostei
Olá, eu quero saber sobre o alembamento na província do kwanza Norte
quero saber como é o casamento tradicional nas província do leste de angola
nos merece nos como áfricanos
Gostaria de saber mas sobre alambamentos em Angola
Principalmente na cultura Tchokwe
Bom dia caríssima Débora,
Compreendo que não podes responder ou comentar o comentário do sr. Sony.
Não por medo, mas sim, o facto de não convenvires de formas mais profunda e de muitos anos lhe dificultaria.
Quero afirmar que o Sony disse a verdade.
Caríssima Débora se vivesses aqui muito tempo, tenho certesa que te sentirias muito mal com aforma que se tem ordenado pedido ou lambamento.
Actualmente está se pedir os seguintes meios.
1-1.500 usd na carta do naivo, existe até lugar que pedem mais.
2-1 Fato completo (fato tipo terno, camisa, cinto, sapato, gravata, meia) p. o tio e 1 fato completo para o pai; da mesma forma para a tia e a mãe.
3-15 grade de cerveja importada, marca Cristal ou Querl Berlgs.15 de casosa importada, algumas vezes tem baixado para 12 ou 10 grades dos dois tipos de bebida.
4-Dois garrafões de vinho. 5- 4 Jogos de panos, 6 -Quimones ou dois. 7- Duas ou mais garrafas de wisk, alguns pedem anel de noivados. 8- 1 Garrafão de capuca, 8- 4 Barras de sabão. 9- Galinhas, 10- garrafão de maruvo. 11- Ovos com fuba no balaio, 12-Cigarro ou tabaco, 13- Alfinete, Candeero. 14- Gulhas e, lenço de cabeça e outros mais.
Detalhes importante:
Apartir do nº 8 até 13 com inclusão dos nº 1 e 5 e 6 istoe, seria incluido se deminui-sem e fossem simbolicos; todos estes fazem parte do tradicionalismo. não havia nada dinheiro elevado na carta e cabritos quantidades de bebidas e e outros mais são tudo estrategia de lucros impróprios. apesar de elas serem diabolicos, estas orientações vsão provenientes de antepassados mortos, ou seja os vivos receberam isto dos deuses que se manifestavão em sonhos e em adivinhos, como mecromacia e.t.c com as aparências de seus antepassados mortos e baixavam ordem e nossos pais em vida executavam o orientado. Razão tinha de ter galinhas= pessoas dentro do ritual como oferta aos deuses e normalmente acendiam fugueira para em volta celebrarem, em outras palavras, ivocação dos espiritos(feitiçaria). mas este não é o tema. Portanto de volta ao tema.
os Jovens hoje encontram o maior problemas para casarem-se. Pois o que seria para o casamento acabam ficando para o pedido ou alambamento, e depois tem de lutar para conseguir outras condições para o casamento.
Até alguns pela inteligência e descirnimento, tenhem juntado o pedido com o casamento deformas possibilitar o ajuntamento dos conjuges.
Resultado.
Hoje muitos acabam se perdendo, nem pedido nem outra coisa fazem, vivem conforme diz na gíria: vivem de kilape. E sem falar hoje do chamado acto de: APRESENTAÇÃO onde hoje tambem já está se aumentado os custos. algumas familias bacongos já estão condrando dinheiro na carta para o tio, alegando que é tambem tradição são muitos factores constragedor dentro deste país.
O estado Angolano na pessoa do Ministerio da cultura é que tinha que ver isto com muita urgência.
Infelizmente ainda vivemos esta realidade.
desejo-vos uma ótima quinta feira.